Caso Henry: menino de 4 anos chegou morto ao hospital com lesões no corpo; mãe e padrasto são investigados

Levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto, Henry chegou sem vida, com hemorragias e lesões; mãe contava apenas sobre dificuldade de respiração.

PUBLICIDADE

No último dia 8, Henry Borel de Medeiros, de apenas 4 anos, chegou sem vida a um hospital particular do Rio de Janeiro, juntamente com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade).

PUBLICIDADE

O casal contou que no dia do acontecido teriam ouvido um barulho na madrugada e, ao buscarem de onde viria, encontraram o menino desacordado. Apesar de ter sido levado ao hospital, a criança não resistiu e, segundo laudo fornecido à TV Globo, o menino já teria dado entrada na unidade de saúde sem vida.

Antes de chegar na casa da mãe na Barra da Tijuca, no dia 7, Henry estava com seu pai Leniel Borel de Almeida, que alegou em depoimento prestado que teria deixado o filho perfeito com a mãe, por volta das 19h do domingo.

Versão da mãe e do padrasto

Ao chegarem ao hospital com Henry, a mãe e o padrasto narraram que a criança queixava-se de dificuldade para respirar e que, ao encontrarem-no, ele estava com os olhos revirados. Entretanto, segundo laudo do Instituto Médico Legal, Henry possuía lesões no crânio, no estômago, no fígado e nos rins, além de várias manchas roxas, o que revela a possibilidade de a morte do menino ter sido causada por violência.

Nesta quinta-feira (18), Monique e Jairo depuseram na 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca e, ao finalizarem o depoimento, não falaram com a imprensa.

PUBLICIDADE

Sofrimento do pai

Em entrevista, Leniel, pai do garoto, contou que recebeu a notícia de que o filho estava no hospital às 4h30 da manhã, enquanto se preparava para ir para Macaé, seu local de trabalho e relembrou como teria sido seu fim de semana com o garoto: “Meu filho brincou, comeu, se divertiu. Nosso final de semana foi maravilhoso. Poderia falar até perfeito, se não fosse o final”. No fim da entrevista, Leniel se emocionou: “Ele era tudo pra mim. Eu daria tudo o que eu tenho hoje por mais um dia com meu filho. Só mais um dia”.