Após um ano de pandemia, teleconsultas se consolidam e impactam positivamente a rotina dos brasileiros

Ainda que regulamentada de forma emergencial, prática ampliou o acesso à saúde no último ano.

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A pandemia do coronavírus impulsionou um modelo de atendimento que sempre teve muita resistência ao uso no Brasil, mas já bastante utilizado em outros países do mundo: a telessaúde. A prática foi liberada em caráter emergencial para uso em território nacional em março de 2020 e, além de desafogar os pronto-socorros pelo Brasil, se tornou um importante apoio à população ao oferecer atendimento médico a qualquer momento e de qualquer lugar.

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No mês em que completa um ano de uso – e com o isolamento social ainda presente em boa parte do país – o cenário segue favorável para sua utilização, uma vez que profissionais de saúde e pacientes romperam barreiras e aderiram à ferramenta, que também é um importante instrumento de suporte à Atenção Primária à Saúde (APS). A APS tem o binômio médico e enfermeira de família como pilar deste modelo assistencial, e permite que o paciente seja avaliado de forma integral, com resolução de até 80% dos casos, evitando o encaminhamento desnecessário para um especialista.

Na Amparo Saúde, healthtech pioneira em APS presencial e remota no Brasil, o sucesso do modelo de atendimento refletiu também na carteira de clientes da empresa, que, em 2020, cresceu de cerca de 45 mil para 1,4 milhão de pacientes.

“A telessaúde tem inúmeros benefícios. Além da rapidez, comodidade, redução de custos de deslocamento e aumento do alcance dos serviços de saúde, no cenário atual ela é uma aliada para a segurança de todos, pois evita os riscos da exposição desnecessária”, ressalta Moacyr Campos, diretor médico corporativo da Amparo saúde.

Segundo a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), os 15 grupos de operadoras que fazem parte da Federação realizaram 1,6 milhão de teleconsultas desde março do ano passado. Já no SUS, entre maio e dezembro de 2020, foram realizados 25 mil teleatendimentos.

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“Esse modelo de atendimento aproxima o paciente da equipe multidisciplinar e agiliza a resolução de muitos agravos que não estão condicionados à presença física do paciente junto ao profissional de saúde”, comenta Dr. Moacyr.