Delegada conclui investigação sobre morte de mulher após pintar cabelo em salão de beleza

Caso foi concluído nesta segunda-feira (15) sem indiciamento da cabeleireira.

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A morte de Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, após pintar o cabelo em salão de beleza de Catalão, cidade do estado de Goiás, teve um desfecho. No dia 10 de fevereiro, Karine passou mal após realizar o procedimento estético. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros.

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Levada à Santa Casa de Catalão, a mulher ficou internada em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI). Karine estava inconsciente e teve a morte cerebral confirmada três dias depois. O caso repercutiu em todo o Brasil e a Polícia Civil iniciou investigação.

A dona do salão foi ouvida pelas autoridades e contou que a cliente levou a própria tinta ao salão. O produto era importado. Karine, de acordo com a cabeleireira, não contou que tinha alergia ao produto. Assim que o procedimento começou, a cliente reclamou de formigamento nas mãos e pediu que para que produto fosse retirado.

Logo depois, Karine teve falta de ar e a cabeleireira chamou os bombeiros. Antes de ser encaminhada ao hospital, os bombeiros tiveram que reanimá-la após parada cardiorrespiratória. Uma amiga de Karine contou que ela já havia tido problemas ao aplicar tinta no cabelo em outra oportunidade.

Nesta segunda-feira (15), a delegada Luiza Veneranda, colocou um ponto final no caso. “Não detectamos qualquer indício de autoria ou materialidade de um fato criminoso. Frente a isso, a polícia encerra o caso”, afirmou. A causa da morte foi uma alergia severa no couro cabeludo aliada à asma. A profissional que aplicou a tinta não teve qualquer culpa.

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