Médica recusa o convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde

A médica cardiologista Ludhmila Hajjar afirmou que não houve convergência técnica com o governo

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Jair Bolsonaro (sem partido), ouviu um não da médica Ludhmila Hajjar, a cardiologista afirmou em entrevista que as conversas realizadas com presidente da república não convergiram para um resultado positivo. De acordo a Ludhmila Hajjar, não houve convergência técnica com o governo. 

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A médica afirmou, em entrevista dada a GloboNews, que defende veementemente as medidas de isolamento social, além de achar necessário medidas restritivas para evitar aglomerações, Ludhmila também afirmou que a prioridade seria a negociação para a aquisição de mais doses de vacinas.

A cardiologista ainda disse que o seu perfil não se enquadraria naquele buscado pelo governo federal. Para Ludhmila é necessário que o Ministério da Saúde seja eficiente, e crie um protocolo nacional de atendimento a vítimas da covid-19, que deverá ser repassado e aplicados pelos médicos que atuam na linha de frente.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, defendeu no último domingo (15) a entrada da médica como ministra da saúde, para ele, Ludhmila Hajjar, teria todas as características necessárias para conduzir o Brasil nesse momento, em que a pandemia se encontra em seu auge.

Após as especulações de que Eduardo Pazuello iria entregar seu cargo ao presidente Jair Bolsonaro, o nome da cardiologista instantaneamente entrou em pauta, entretanto, após essa divulgação, Ludhmilla Hajjar passou a sofrer ataques na internet por bolsonaristas, chegando até mesmo a ameaças de morte.

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Penso pra isso neste momento, para reduzir as mortes, tem que reduzir a circulação das pessoas, de maneira técnica e respaldada por dados científicos.”, disse a médica cardiologista, Ludhmila Hajjar.