A pandemia do novo coronavírus, que provoca a Covid-19 continua afetando o mundo inteiro. Desde que teve início, em dezembro do ano passado, a enfermidade fez milhões de vítimas, sendo grande parte delas fatais.
Desde o momento em que a Covid-19 começou a infectar pessoas (acredita-se que inicialmente foi na China), o que a população mais vinha clamando era um antídoto para conter o vírus, que se alastra facilmente de pessoa para pessoa.
As campanhas de vacinação finalmente começaram em praticamente todo o mundo e uma enorme quantidade de cidadãos foram imunizados. Mas infelizmente, há casos em que os vacinados apresentam sintomas adversos.
Nesta semana, uma mulher, que trabalhava na área da saúde, acabou perdendo a vida após ser imunizada contra a Covid-19. Ela havia tomado a vacina da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e sofreu uma trombose como efeito colateral.
O caso aconteceu na Noruega e a vítima, de 50 anos de idade, havia passado dois dias internada. A mulher, cuja identidade não foi divulgada, não tinha em seu registro histórico de nenhuma doença anterior à Covid-19.
“Apresentava uma combinação muito rara de baixa quantidade de plaquetas, tromboses em vasos sanguíneos pequenos e grandes, e hemorragias“, falou o diretor da Agência Norueguesa de Medicamentos, Steinar Madsen, em entrevista nesta segunda-feira (15/03).
O diretor ainda alertou para que todos aqueles que recebam a vacina e apresentem sintomas graves comunique o mais rápido possível. A campanha de vacinação da Noruega acabou sendo pausada devido ao caso da mulher, assim como de dois outros profissionais de saúde, que também apresentaram problemas após a aplicação do imunizante.