A Covid-19 tem feito milhares de vítimas no mundo inteiro. No Brasil, a situação é crítica e em várias cidades que beiram o colapso devido à falta de leitos de UTI para pacientes graves que foram infectados com o coronavírus. Apesar de tanto alerta das autoridades, muitas pessoas insistem em não obedecer as regras impostas para tentar evitar a contaminação desenfreada do vírus.
Maria de Lourdes, de 56 anos de idade, foi diagnosticada com Covid-19 recentemente. Apesar do desconforto para respirar, a sua grande preocupação era com o filho de 31 anos, que acabou precisando ser internado na UTI – Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal da Brasilândia.
A mulher começou a apresentar falta de ar no último fim de semana e precisou buscar ajuda médica. Ela acredita que tenha contraído a doença do filho. “Ele saía. Eu não tenho orgulho de dizer, mas ele saía para essas festas, bailes, que têm na comunidade. Não pode, né?, contou a vendedora que, por se sentir constrangida, pediu para não divulgar o nome do filho.
De acordo com a mãe, o filho é frentista e nesse período de pandemia continuou trabalhando normalmente. Antes da internação, o rapaz afirmou que teria contraído a doença no serviço, mas a vendedora diz com convicção que tem certeza que o filho pegou o vírus em uma das festas.
A mulher disse que sempre avisava e comentava sobre os casos que assistia na televisão. Ela ainda falou sobre o medo que tinha nessas festas e ressaltou que os moradores da comunidade não gostam. “A gente já tinha medo antes, com esse vírus ficou pior. Era uma festa, mas virou suicídio”, frisou a mãe.
Infelizmente, muitas pessoas insistem em realizar eventos clandestinos colocando em risco a própria vida e contribuindo para a proliferação do vírus. O número de mortos por coronavírus já ultrapassa a marca de 270 mil pessoas no país.