Depois de ter sinalizado em sua live na última quinta-feira (25) o formato de pagamento do novo Auxílio Emergencial, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o assunto nesta segunda-feira (01), após reunião realizada com os presidentes da Câmara e Senado e ministros, ocorrida no final de semana.
Seguindo o padrão em que disse durante a sua transmissão semanal, o chefe do Executivo disse que foi fechado um consenso de viabilizar mais quatro cotas de R$ 250 para os beneficiários do programa. O que resta agora é votar a PEC para encaminhar a medida provisória que estende os pagamentos do benefício ao Congresso.
“O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo — ontem [domingo] tive uma reunião de quase três horas — R$ 250 por quatro meses”, afirmou Bolsonaro em conversa com apoiadores.
Bolsonaro aproveitou para rebater as críticas dos que consideram o valor da volta do benefício baixo, voltando a enfatizar a proporção do endividamento com o pagamento do programa.
“Alguns reclamam: ‘muito pouco’. Meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa isso para todos vocês, brasileiros? O nome é auxílio, não é aposentadoria”, afirmou Bolsonaro, citando que as cifras de R$ 250 ficam acima do valor pago no Bolsa Família.
Filtragem
Criado em abril do ano passado para ser uma “válvula de escape” para a economia nacional, o Auxílio Emergencial atendeu 68 milhões de brasileiros. Neste novo formato do programa, o quantitativo de beneficiários será inferior. Inicialmente, o governo falou em contemplar cerca de 30 milhões de pessoas, mas este número deve ser ampliado para cerca de 40 milhões de brasileiros.