A pandemia do novo coronavírus já fez milhares de vítimas fatais no mundo inteiro. A doença está assombrando a humanidade desde o final do ano de 2019, quando surgiu na China e acabou se espalhando pelo planeta se torando uma das enfermidades mais temidas da atualidade.
Infelizmente, a situação do Brasil é crítica e muitos hospitais estão beirando ao colapso. Por esse motivo, 45 entidades médicas decidiram se reunir para divulgar um manifesto realizado neste domingo, 28 de fevereiro. O intuito é reforçar a população sobre a importância do uso da máscara de proteção na luta contra o coronavírus.
A nota foi divulgada três dias após o presidente Jair Messias Bolsonaro fazer críticas ao uso do acessório em uma transmissão ao vivo pela internet. Na ocasião, o governante citou um estudo de uma universidade alemã para poder desestimular o uso da máscara. Contudo, não era uma pesquisa, mas se tratava apenas de uma enquete online pouco rigorosa realizada pelos alemães. “Direcionamentos contrários (ao uso das máscaras) desconstroem, confundem e agravam a situação do país”, afirmou a nota feita pelas entidades.
Os médicos ainda fizeram questão de destacar a importância de outras medidas para evitar a proliferação do vírus, como o distanciamento social, higienização das mãos e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal. Eles ainda ressaltaram que a imunização contra a Covid-19 no Brasil caminha em passos lentos e sendo feita de forma descontínua retardando seus efeitos benéficos. Até este último sábado, 27 de fevereiro, apenas 3,09% da população do país recebeu a vacina.
“É urgente que as medidas efetivas para diminuir a transmissão da doença sejam assumidas pela população como compromisso social para diminuir a possibilidade do surgimento de novas variantes do vírus e o colapso total dos serviços de saúde de todo país”, alerta a nota feita pelas entidades médicas.
Vale ressaltar que em várias localidades do Brasil o sistema de saúde já entrou em colapso chegando a faltar oxigênio no estado do Amazonas. Muitas capitais brasileiras também já estão atingindo quase ocupação máxima dos leitos de UTI.