A Covid-19, doença causada pelo coronavírus, continua fazendo vítimas em todo o Brasil. Ao todo, mais de 250 mil pessoas perderam a vida em decorrência da doença. Neste dia 26 de fevereiro, completa um ano do primeiro caso de Covid-19 registrado no Brasil. O paciente diagnosticado era de São Paulo.
Ao longo do último ano, mais de 10 milhões de pessoas foram contaminadas. Algumas adoeceram mais de uma vez. A enfermeira Priscila Veríssimo entrou para as duas estatísticas: a de reinfecção e a de morte.
Priscila tinha 35 anos e trabalhava como enfermeira no Complexto Hospitalar Manoel Andre (Chama), em Arapiraca, Alagoas. Priscila era apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e costumava compartilhar vídeos do chefe da nação nas redes sociais.
A enfermeira foi demitida do hospital onde trabalhava, porque se recusou a tomar a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Naquele momento, Priscila já havia tido Covid-19 e acreditava que não seria reinfectada.
Na semana passada, Priscila contraiu a doença causada pelo coronavírus mais uma vez. As complicações foram grandes e a enfermeira de apenas 35 anos não resistiu à doença e morreu na quarta-feira (24). Priscila deixa uma filha de dois anos.
A vacina contra a Covid-19 é a única forma segura de evitar ter complicações graves em decorrência da doença. No caso da CoronaVac, a proteção começa apenas a segunda dose do imunizante. Profissionais de saúde estão no grupo prioritário para tomarem a vacina. No Brasil, mais de 5 milhões de pessoas já foram vacinadas.