Auxílio Emergencial: antes contra, Bolsonaro crava prorrogação e pela 1ª vez fala sobre valores das parcelas

Benefício teve calendário de pagamentos residuais concluído na última semana de janeiro.

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O auxílio emergencial está bem próximo de ter a sua prorrogação oficializada pelo governo federal. Nesta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), trouxe novos detalhes da volta do benefício.

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Seguindo a linha do que foi cogitado nos últimos dias, o chefe do Executivo afirmou que governo tem a proposta em mãos para pagar quatro cotas de R$ 250 mensal a cada beneficiário. 

A volta do auxílio emergencial tem sido amplamente discutida desde o final dos pagamentos regulares do programa, ocorrido no final do ano passado. Desde então, parlamentares iniciaram uma pressão para viabilizar novos pagamentos do benefício, e a medida surtiu efeito.

“Eu estive hoje com o [ministro da Economia] Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, é 250 reais de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado”, disse Jair Bolsonaro durante a sua live semanal.

Valores

Anteriormente, Bolsonaro já havia manifestado o interesse de esticar os pagamentos do benefício por três ou quatro meses, mas ainda não havia falado em um valor estudado para a nova fase do programa, se limitando a dizer que não poderia retomá-lo com parcelas na casa dos R$ 600, cifras estas pagas nas cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial em 2020. 

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Na live desta quinta-feira (25), Bolsonaro, no entanto, não informou de onde virá os recursos que irão custear esta nova fase do auxílio emergencial. No momento, há uma divergência entre Congresso e a ala econômica do governo, liderada por Paulo Guedes, por conta da PEC Emergencial.

Guedes e seus aliados visam propor o congelamento do salário dos servidores e outros cortes para viabilizar uma nova rodada do benefício, proposta não vista com bons olhos pelos parlamentares.