Jeniffer Natália foi presa preventivamente pela morte da filha, Ísis Helena. A bebê de apenas 1 ano e 10 meses foi morta em março do ano passado na cidade de Itapira, interior de São Paulo. Jeniffer foi quem levou à polícia até o local onde o corpo estava.
Na última segunda-feira (22), a mulher foi encontrada morta. O corpo de Jeniffer foi encontrado na cela do presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Havia um lençol enrolado ao pescoço dela, indicando que ela pode ter tirado a própria vida.
O advogado dela, William César de Oliveira, não acredita nessa versão. “A gente conversava com frequência e o caso estava próximo de ter uma reviravolta, porque o Ministério Público Federal (MPF), no Superior Tribunal de Justiça, reconheceu que não houve violência dela contra a filha”, disse Oliveira.
O advogado afirmou ainda que ele e Jeniffer aguardavam julgamento de um parecer no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que poderia reclassificar o crime para homicídio culposo. O julgamento, porém, foi adiado três vezes pelo relator do caso e o habeas corpus não foi julgado.
Como Jeniffer está morta, o processo deve ser extinto como está. O advogado espera que haja investigação sobre a morte dela. Segundo Oliveira, ele recebeu informações de que Jeniffer foi socorrida. Outros dizem, porém, que a mãe de Ísis Helena foi encontrada já morta na cela.
A mãe de Jeniffer deu entrevista ao Cidade Alerta e afirmou que ficou ao lado da filha até o fim. Rose disse ainda que não liga para o que as pessoas dizem sobre a filha. A mulher viveu uma tragédia dupla: perdeu a neta no ano passado e agora a filha, quase um ano depois.