Detida na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, de Tremembé, no interior de São Paulo, Jennifer Natalia Pedro, acusada da matar a própria filha, Ísis Helena, foi encontrada morta em sua cela na última segunda-feira (22). As causas da morte dela ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
De acordo com documentos obtidos de forma exclusiva pelo programa “Cidade Alerta”, da RecordTV, Jennifer tinha um histórico de brigas e confusões na penitenciária. No tempo em que esteve presa, ela se envolveu em inúmeras discussões, xingava e ameaçava detentas e até mesmo funcionárias da prisão.
Em um registro revelado do dia 14 de outubro do ano passado, Jennifer protagonizou uma briga com uma colega de cela, por conta da ordem de banho. No relato, feito no dia 15 de janeiro, a chefe da equipe de vigilância da penitenciária descreve o comportamento agressivo de Jennifer, que utilizou palavras de baixo calão e fez ameaças.
“Não quero ficar nessa porcaria de cadeia, vou fazer tudo pra acabar com essa porcaria de cadeia”. Jennifer afirma ainda que não admite que guardas mandem nela ou na cadeia. “Vou fazer a minha fama de matadeira”, disse ela, em tom ameaçador para guardas e presas.
Morte de Jennifer em investigação
O caso de morte de Jennifer ainda é um mistério. O corpo dela foi encontrado sem vida em uma cela onde ela cumpria um castigo, após mais uma briga dentro da prisão. A jovem de 26 anos estava bem próxima de conseguir um habeas corpus até o julgamento do crime de assassinato da pequena Ísis Helena.
A presa foi encontrada com um lençol no pescoço. Somente após a realização de exame necroscópico no corpo da vítima é que a causa da morte poderá ser elucidada pelas autoridades.