Covid-19: estudo mostra que estirpe britânica é muito mais mortal

A variante britânica da Covid-19 continua sendo considerada a mais perigosa dentre as novas estirpes do vírus.

PUBLICIDADE

A variante britânica da Covid-19 continua sendo considerada a mais perigosa. De acordo com um relatório, que analisou doze novos estudos, essa estirpe pode ser mais mortal, de 30 a 70 por cento a mais do que as outras variantes da doença, que é provocada pelo coronavírus. David Strain, médico inglês, não teve como esconder os números e classificou esses resultados como “preocupantes”.

PUBLICIDADE

Estudo mostra o maior perigo das novas estirpes da Covid-19

No mundo tem já várias estirpes, ou seja, mutações em relação ao vírus original. A variante ‘Kent’, como é conhecida a variante britânica, foi uma das primeiras variações do vírus encontrada. Rapidamente se percebeu que essa estirpe se transmitia mais facilmente que o vírus original.

De acordo com os resultados do estudo realizado por vários especialistas ingleses, o New and Emerging Respiratory Virus Threats Advisory Group, a estirpe britânica teria também uma maior prevalência sobre as mulheres. Enquanto que no vírus original, na primeira vaga em 2020, teve mais homens hospitalizados e mortos, as mutações de agora estariam afetando as mulheres em número igual que os homens.

Especialista muito preocupado com variante britânica da Covid-19

Agora, não apenas essa variante se transmite mais, como ela também é mais mortal, quando comparada com outras variantes. Então, o relatório teve por base uma comparação entre as pessoas infetadas por essa variante e por outras, no que respeita o número de pessoas hospitalizadas e mortas, por Covid.

“Os resultados da análise são preocupantes. A maior transmissão do vírus significa que as pessoas que anteriormente tinham baixo risco de contrair a Covid-19 [particularmente mulheres mais jovens e saudáveis] estão agora se infetando precisando de cuidados hospitalares”, falou David Strain, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter e responsável clínico da Covid-19 no Royal Devon & Exeter Hospital.

PUBLICIDADE