A volta do Auxílio Emergencial está bem próxima de ser concretizada. Na última semana, o governo federal alinhou alguns ajustes com os presidentes da Câmara e do Senado, deixando a situação encaminhada para uma nova rodada de pagamentos do programa.
De acordo com a apuração do Brodcast/Estadão, a ala econômica do governo, liderada pelo ministro Paulo Guedes, trabalha com o prazo de três semanas para viabilizar o fechamento da nova extensão do Auxílio Emergencial.
Guedes classifica a aprovação como “novo marco fiscal”, que seria composto pela inclusão, na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do pacto federativo, de uma cláusula de calamidade pública, semelhante à PEC do Orçamento de Guerra criada no ano passado, para viabilizar o programa.
Diante disso, será permitido retirar as cifras para pagar o benefício de regras fiscais, cumprindo o teto de despesas. Contudo, seriam criados alguns condicionantes, por exemplo, medidas automáticas para conter gastos.
Projeção de valores e cotas
Na última semana, governo e presidentes da Câmara e do Senado, sinalizaram que a volta do Auxílio Emergencial deverá ter entre três a quatro pagamentos, se iniciando a partir de março. Os valores das parcelas ainda é um entrave, mas deve ficar entre R$ 200 a R$ 250 para cada brasileiro mensalmente.
Mais beneficiários
No início do mês, o ministro Paulo Guedes disse que a nova fase do Auxílio Emergencial contemplaria no máximo 32 milhões de brasileiros, tendo em vista os cortes necessários para o endividamento não se intensificar.
Contudo, dias após a declaração do responsável pela pasta, os planos do governo já admitem uma ampliação, onde mais de 40 milhões de brasileiros devem ser atendidos. No ano passado, o governo contemplou cerca de 68 milhões de indivíduos com o benefício.