A volta do Auxílio Emergencial já é uma certeza no governo, a questão agora é quando o benefício começará a ser pago, qual o valor das parcelas e os requisitos para ter direito a esta ajuda financeira. Um detalhe importante é que o novo auxílio deverá atender mais pessoas do que estava sendo previsto.
A expectativa é que a recriação do Auxílio Emergencial atenda mais de 40 milhões de cidadãos este ano, mas mesmo assim será um número bem menor de beneficiários em relação ao passado.
Paulo Guedes previa no início desse mês que a volta do benefício ajudaria 32 milhões de brasileiros, o que ainda não ficou claro é a origem do dinheiro para garantir o pagamento das parcelas.
Mas o Ministério da Economia prepara uma filtragem para deixar o programa mais objetivo, de forma que os recursos cheguem realmente à população em situação de extrema pobreza. Uma das preocupações do governo agora é ajudar as camadas mais baixas de pobreza, evitando os erros de 2020.
De acordo com a Folha, apenas 75% dos beneficiários do Auxílio Emergencial no ano passado realmente estava precisando dessa ajuda financeira, por isso o novo programa foi criado visando atender somente esses brasileiros.
Em 2020, até servidores e militares receberam as parcelas do auxílio, o que vai contra as regras, por isso a preocupação de Paulo Guedes em ter normas mais rígidas e um programa organizado. Outra mudança na volta do Auxílio Emergencial é que as mães solteiras não devem receber o benefício em dobro, como aconteceu no ano passado.