Volta do Auxílio Emergencial: o que falta para o benefício começar a ser pago aos brasileiros

As negociações continuam e os políticos se dividem em relação ao valor das parcelas e prazo de pagamento.

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Congresso e governo praticamente já acertaram sobre a volta do Auxílio Emergencial, mas ainda há algumas questões que precisam ser definidas. Por exemplo, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco querem passar a PEC do Pacto Federativo em dois turnos nas duas casas o quanto antes, e sabem que isso precisa ser feito sem que haja alterações no texto.

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Em relação ao valor, nada ainda ficou definido, apesar de muitos afirmarem que as parcelas devem ser na média de R$ 250. Outro problema também é em relação ao período em que o auxílio emergencial será pago, já que alguns querem que seja até junho, mas outros acham que é preciso estender um pouco mais.

Nesta última sexta-feira (12), Pacheco e Lira se encontraram com Paulo Guedes e também com Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, para tentarem avançar um pouco mais nas negociações.

A ideia principal até agora é acrescentar uma cláusula de estado de calamidade na PEC e, com isso, será possível criar um Orçamento de Guerra exclusivamente para bancar a volta do benefício.

Avançamos bastante no compromisso com a saúde, a vacinação em massa, o auxílio emergencial e a responsabilidade fiscal, um novo marco fiscal que representa o Pacto Federativo com essa cláusula de calamidade pública“, disse o ministro da Economia.

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Lira também fez uma declaração otimista, mostrando total compromisso em resolver as pendências e liberar o auxílio o quanto antes. Porém, está claro que todos os envolvidos nas negociações querem fazer isso de forma que, futuramente, não tenham problemas ou, ao menos, que não sejam tão complicados de serem resolvidos, já que o país continua se endividando e a geração de emprego não decola.