A volta do auxílio emergencial já é dada como certa, porém, não nos moldes que vinha sendo pago até dezembro do ano passado. Em 2020 as primeiras parcelas foram de R$ 600, depois de R$ 300 e agora o benefício poderá retornar, mas atendendo bem menos pessoas e com parcelas reduzidas.
A equipe econômica negocia com os parlamentares os detalhes finais e economistas do mercado financeiro já estão fazendo as contas para saberem qual será o verdadeiro impacto fiscal do retorno do benefício.
Segundo análises feitas pelo site Valor Econômico, um custo de até R$ 30 bilhões causaria um grande impacto, mas que mesmo assim seria aceitável sobre as contras públicas, porém, é preciso que algumas contrapartidas venham a ser aprovadas.
Outra questão que vem gerando um certo debate é que Lira e Pacheco são a favor de que o auxílio emergencial volte e seja pago até junho, inclusive eles já comunicaram esse desejo a Paulo Guedes.
Para os presidentes do Senado e da Câmara, é importante que o benefício seja estendido até junho para que a população em situação de pobreza extrema possa ter tempo para buscar uma nova fonte de renda.
O comunicado de Lira e Pacheco foi feito hoje durante um almoço com o ministro da Economia, onde discutiram justamente a extensão do benefício. Depois do encontro, Pacheco deu uma entrevista e disse que o Congresso Nacional acredita no retorno do auxílio no mês que em e que ficará até junho.
“Externamos aos ministros o desejo e expectativa. Prioridade absoluta é vacina e auxilio emergencial”, afirmou Pacheco.