A situação delicada da pandemia do coronavírus combinada com a pressão de parlamentares têm culminado em uma mudança de postura do governo federal no que se diz respeito à volta dos pagamentos do Auxílio Emergencial. Contrário a uma nova rodada de pagamentos em um primeiro instante, o presidente Jair Bolsonaro vem discursando de forma diferente nos últimos dias e já sinalizou que a retomada do programa está próxima.
Cumprindo agente nesta quarta-feira (10), o chefe do Executivo se reuniu com prefeitos de vários municípios do país e com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, na sede da pasta. Em conversa com os parlamentares, Bolsonaro disse que o programa está sendo rediscutido, algo tido como muito improvável há alguns meses, como o presidente deixava claro.
“A arrecadação esteve praticamente equivalente no município, tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser rediscutido. E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar”, afirmou o chefe do Executivo na reunião.
Bolsonaro voltou a afirmar que o país precisa conviver com o coronavírus, tendo em vista principalmente ao fato das mutações do vírus que já estão sendo diagnosticadas em solo nacional.
Moldes da renovação
Com a prorrogação bem próxima de se tornar realidade, os brasileiros aguardam a confirmação e o modelo que o governo federal irá propor para a nova fase do programa. Estipula-se que o benefício retorne com três pagamentos de R$ 200 a um número menor de brasileiros. Somente trabalhadores informais não atendidos pelo Bolsa Família seriam contemplados.