Debora Diniz acusa Bolsonaro de perseguir pedófilo, mas apaga post após tuíte do presidente

De acordo com a ativista, a pauta do presidente incluem mais pessoas armadas, crianças estudando em casa e ainda a “perseguição a pedófilos”.

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Debora Diniz, ativista pela legalização do aborto, professora da Universidade de Brasília (UnB) e ainda uma das defensoras da ADPF 442- ação no STF que vem tentando descriminar a interrupção da gestação até a 12ª semana, usou o seu perfil do Instagram recentemente para fazer críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), mas logo em seguida deletou. No post, Diniz afirmava que uma das pautas consideradas prioritárias por Bolsonaro envolve “perseguição a pedófilos”, o que para ela seria um meio utilizado para a “perversidade”.

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Como já era de se esperar, não demorou muito para que a publicação da ativista repercutisse nas redes sociais e, inclusive, Bolsonaro comentou sobre o assunto em seu Twitter. Diante da repercussão, Debora decidiu deletar a publicação de suas redes sociais.

Na publicação, Debora Diniz afirmava que a pauta do presidente envolvia arma em casa, crianças aprendendo em ensino domiciliar e ainda a “perseguição a pedófilos” e aos povos indígenas. “A perversidade parece complexa, mas não é”, afirmou Diniz. E não foi só isso, a ativista afirmou ainda que segue a “lógica paranóica” do patriarca que, segundo ela, amplifica o medo para justificar truculências.

Além disso, a ativista disse ainda ser por isso que pedófilos e armas estão integrando a mesma agenda. Debora afirmou que Bolsonaro espalha pânico para justificar o seu abuso de poder.

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No Twitter, para comentar sobre o assunto, Bolsonaro optou por apenas postar uma imagem mencionando que Debora Diniz o acusou de “perseguição a pedófilos”, e anexar um emoji de joinha para legendar.