A discussão em torno da volta do Auxílio Emergencial tem se intensificado nos últimos e todos os cenários sinalizam para uma nova rodada de pagamentos. Antes contrário, o governo federal vem dando indícios de que ajuda que contemplou mais de 68 milhões de brasileiros retornará.
Nas últimas semanas, uma grande pressão tem sido feita por deputados e senadores no pleito para garantir novos pagamentos, neste período, diversos projetos de lei foram apresentados. Recém-eleito à presidência do Senado, Rodrigo Peixoto (DEM-MG) já conversou com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se mostraram abertos ao debate.
Prazo estipulado
Nesta quarta-feira (10), o jornal “o Globo” revelou que o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar a prorrogação do Auxílio Emergencial após o Carnaval, e o mesmo deve vigorar a partir de março. Os valores pagos pelo governo seriam três cotas de R$ 200. Contudo, somente metade dos beneficiários atendidos no ano passado seriam contemplados, de acordo com o projeto estudado pelo governo federal.
O propósito do governo é que o custo destes novos pagamentos figure fora do teto de gastos, uma regra fiscal que impede que as despesas públicas cresçam mais do que a inflação do ano anterior.
Curso?
No último final de semana, o jornal “Folha de S. Paulo” revelou que o governo federal traçava um plano para a retomada do Auxílio Emergencial com algumas mudanças. Cotas e valores se assemelham ao que foi mencionado pelo “O Globo”, o que mudaria seria o nome do programa, que passaria a se chamar BIP, e seria necessário a realização de um curso de qualificação para o recebimento do benefício.
O governo, até o momento, não se pronunciou sobre esta possibilidade.