O governo federal deverá anunciar nos próximos dias como será o retorno do auxílio emergencial, que se de fato voltar a ser pago, passará por uma série de mudanças, começando pelo nome. É que o benefício deverá se chamar BIP – Bônus de Inclusão Produtiva.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os interessados em receberem essa ajuda do governo precisão participar de um curso de qualificação profissional.
A equipe econômica quer associar esse benefício ao Carteira Verde e Amarela que seria relançado pelo Executivo com o objetivo de diminuir um pouco os encargos trabalhistas e com isso poderia dar uma importante ajuda no que diz respeito à formalização dos profissionais que hoje contam com uma baixa renda.
A princípio, a ideia dessa nova versão do auxílio emergencial seria a mesma do ano passado, que é fornecer uma ajuda provisória à população que foi atingida financeiramente pela pandemia e vem enfrentando dificuldade para conseguir uma renda.
Só que o BIP não será distribuído como foi em 2020, esse novo modelo do benefício deve ter um custo mensal de R$ 6 bilhões, sendo que no ano passado o gasto com o auxílio emergencial era de R$ 50 bilhões por mês.
Agora o governo calcula que beneficiária mais de 30 milhões de pessoas ‘invisíveis’, aquelas que não recebem ajuda do Bolsa Família e estão fora do mercado de trabalho.
A equipe econômica estuda propor uma cláusula de calamidade pública na PEC do Pacto Federativo e assim garantir o orçamento para o BIP, desta forma será possível pagar o benefício sem violar o teto de gastos.