Nesta segunda-feira (08), Jair Bolsonaro disse que o Auxílio Emergencial deverá ser prorrogado, mas para atender às famílias que realmente foram afetadas por esta pandemia e se encontram em situação difícil.
Durante uma entrevista à Band, o presidente deu a declaração, mas explicou que agora o número de beneficiados com este auxílio será bem menor se comparado com o que aconteceu em 2020.
Até o momento, Bolsonaro não explicou quais serão os critérios utilizados para definir quem terá direito ao benefício, mas já adiantou: “O ministro Paulo Guedes tem dito que se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem“.
O presidente ainda declarou: “Eu acho que vai ter. Vai ter uma prorrogação“. Em seguida lembrou que foram cinco meses pagando uma mensalidade de R$ 600 e depois mais quatro meses com o benefício no valor de R$ 300, só que com isso o endividamento já passa dos R$ 300 bilhões e por isso o ideal é que a economia brasileira começasse a reagir logo.
Outra observação feita pelo presidente é que a prorrogação do auxílio emergencial precisa levar em conta a responsabilidade fiscal, do contrário o preço do dólar pode disparar e a moeda norte-americana chegar a R$ 6.
Para o presidente, voltar com o auxílio emergencial exige muita responsabilidade porque isso gera certa desconfiança no mercado, faz o dólar disparar e acaba resultando no preço do combustível, o que geral mais uma série de aumentos e dificulta ainda mais a retomada da economia.
Muitos brasileiros torcem para que o benefício volte a ser pago, pois devido à pandemia estão em situação de extrema pobreza e sem perspectiva de conseguirem algum emprego.