Novo auxílio emergencial não deve ter parcelas no valor de R$ 300, como o do ano passado

O benefício pode até ser renovado, mas não será nos mesmos moldes do que foi pago em 2020.

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O ministro da Economia já admitiu que com um plano de equilíbrio fiscal é possível voltar com o auxílio emergencial que em 2020 pagou as primeiras parcelas no valor de R$ 600, depois caiu para R$ 300, e esse ano foi suspenso.

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Mas mesmo que o benefício volte em breve, o mais certo é que não será nos mesmos moldes da primeira versão do programa, inclusive um estudo que vem sendo feito pela equipe econômica visa uma forma de ajudar os brasileiros em dificuldade financeira, mas seria com parcelas abaixo dos R$ 300 pagos até dezembro do ano passado.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, também já admitiu a possibilidade do benefício retornar, mas ele explicou que fará de tudo para que seja um ‘valor digno’ e é justamente por isso que prometeu dar continuidade ao protocolo fiscal já nos próximos dias, uma exigência que vem sendo feita por Guedes.

Foi durante uma reunião que inclusive contou com a participação de Pacheco que o ministro da Economia admitiu que o auxílio emergencial pode voltar, mas deixando claro que tudo precisa acontecer ‘dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios’.

Outra questão que vem causando polêmica é o fato do retorno do benefício atender somente metade das pessoas que no ano passado receberam o auxílio. Para o ministro isso não seria problema, uma vez que muitos já voltaram a receber o Bolsa Família e outra parcela dos antigos beneficiários já conseguiram uma oportunidade no mercado de trabalho.

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Mas outra pauta que vem sendo discutida é quanto ao valor, pois muitos acreditam que o auxílio emergencial agora deveria ser de R$ 200, ou seja, igual ao que é pago no Bolsa Família.