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Nesta última quinta-feira (04), Paulo Guedes informou que o Auxílio Emergencial poderá retornar, mas somente metade dos beneficiários teria direito. Segundo o ministro da Economia, metade das pessoas que receberam a ajuda no ano passado, teriam direito agora, mas nada foi confirmado oficialmente.
Guedes fez questão de ressaltar que para ter início o pagamento de novas parcelas do auxílio, seria preciso trabalhar para que fosse criado um novo marco fiscal que seja capaz de travar alguns gastos do governo, do contrário ficaria complicado.
Em 2020 o Auxílio Emergencial foi pago à cerca de 64 milhões de trabalhadores informais que se viram em situação difícil devido à chegada da pandemia causada pelo coronavírus. As parcelas iniciais eram de R$ 600, depois caíram para R$ 300 e em dezembro o benefício chegou ao fim.
O ministro fez o pronunciamento no Ministério da Economia, no qual estava acompanhado de Rodrigo Pacheco, eleito recentemente para a presidência do Senado. Guedes voltou a afirmar que o governo federal está preparado para agir rapidamente caso a situação no país piore devido à pandemia.
“O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado, em vez dos 64 milhões, pode ser a metade disso. Porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes. Isso nós vamos nos entender rapidamente, porque a situação do Brasil exige essa rapidez“, explicou Paulo Guedes.
Muitos brasileiros que estão sem uma fonte de renda acompanham o debate com esperança de que em breve possam contar com o benefício novamente.