Beneficiários do Auxílio Emergencial estão perdendo o dinheiro pela falta de movimentação

Os usuários que não movimentaram suas contas em prazo de 90 dias tiveram o valor estornado à União.

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Aproximadamente 1,4 milhão de brasileiros perderam recursos provenientes do Auxílio Emergencial, os quais foram remetidos à União. Isso porque, de acordo com o decreto número 10.316, de 2020, os beneficiários que não movimentarem o dinheiro em um prazo de 90 dias estarão sujeitos ao estorno do recurso, perdendo a quantia.

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O prazo é um pouco maior para os beneficiários do programa Bolsa Família que receberam a extensão do Auxílio Emergencial relativa às parcelas de R$ 300. Para este grupo, o prazo de movimentação é de 270 dias, os quais começam a ser contados a partir da data do depósito na poupança social digital da Caixa Econômica Federal.

De acordo com informações divulgadas para a imprensa pelo Ministério da Cidadania, a União recebeu o estorno de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, vindos dos beneficiários que não movimentaram o dinheiro no prazo estabelecido.

Por meio da poupança social digital, a Caixa permitia ao usuário a movimentação do Auxílio Emergencial para diversas finalidades, incluindo o pagamento de boletos e contas bancárias, até a liberação para o saque ou transferência para outra conta. Nas lojas de aplicativos, o Caixa Tem conta com milhões de downloads, levando o banco a estudar a sua permanência no mercado, mesmo após o fim do programa assistencialista de emergência, incluindo a possibilidade de empréstimos e novos recursos.

Nos bastidores, pressões políticas tentam estender o pagamento do Auxílio Emergencial para 2021, sob a alegação de que o período pandêmico ainda se faz vigente. Todavia, não há sinalizações positivas para a permanência do programa.

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