Acusados de torturar menino em barril sofrem primeira punição da Justiça: ‘Perplexo pela crueldade’

Caso foi registrado no final da tarde do último sábado (30) em Campinas e revoltou moradores.

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O caso de tortura de um menino de 11 anos que era mantido acorrentado em um barril de ferro na residência onde morava em Campinas, causou forte comoção e revolta dos brasileiros neste final de semana. Na tarde desta segunda-feira (01), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) tomou a primeira decisão sobre a ocorrência, decretando a prisão preventiva dos três suspeitos do crime.

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O pai da criança, a madrasta, e a filha dela foram presos em flagrante no último sábado (30), após denúncias de vizinhos. Com a decisão da Justiça, a prisão foi transferida de flagrante para preventiva, não havendo a possibilidade do pagamento de fiança. 

O caso segue sob investigação também no Ministério Público (MP), que já informou que foi aberto um inquérito pela promotora da Infância e Juventude de Campinas, Andrea Santos Souza. 

A investigação também vai apurar até que ponto órgãos como Conselho Tutelar, Caps e Cras sabiam da situação em que vivia o menino de 11 anos. Um dia após o resgate do garoto, o Conselho Tutelar informou que tinha conhecimento parcial do caso, acompanhando o mesmo há pelo menos um ano, o órgão, no entanto, alegou não ter nenhum tipo de conhecimento sobre as torturas que a criança era submetida. 

Perplexidade

Na manhã de hoje (01), o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) esteve reunido com várias secretarias para debater e ter mais conhecimento do caso.

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“Eu me reuni com várias secretarias, de Assistência Social, de Saúde, de Justiça, para saber todo o histórico dessa criança. É um caso que deixa a gente completamente perplexo pela crueldade e será investigado com rigor”, disse o chefe do Executivo de Campinas, em entrevista a afiliada da TV Globo.