Rodrigo Maia foi informado que seu partido, o DEM, não apoiaria o bloco de Baleia Rossi para a presidência da Câmara e irritado ele deixou claro que poderá abrir um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro.
Nesta segunda-feira, dia 1º de fevereiro, Maia estará deixando o cargo, só que ele tem em mãos 64 pedidos de afastamento do presidente esperando por deliberação. Na noite de ontem o portal G1 divulgou esta informação, inclusive alguns parlamentares confirmaram isso ao Globo.
ACM Neto, presidente do DEM, teria avisado a Rodrigo Maia que tem o apoio necessário para que o partido possa apoiar Arthur Lira. O que se espera agora é que o DEM fique independente e não apoie oficialmente nenhum dos candidatos.
Um deputado que teria participado dessa reunião e que não teve sua identidade revelada, contou que Maia ficou tenso e avisou que não concorda com a interferência do governo no partido, por isso não teria outra opção, a não ser abrir um dos processos de impeachment contra o presidente.
Teve deputados de oposição que passou a apoiar Rodrigo Maia para que abra não só um dos processos de impeachment, mas todos eles, assim o governo teria trabalho de sobra pela frente para conseguir se livrar desse baita problema.
Mas o Globo conversou com alguns deputados do DEM e eles disseram que não acreditam na ameaça de Maia, pois se fizesse isso poderia perder credibilidade e aí sim que ele viria a situação ficar complicada.
Outro detalhe interessante nisso tudo é que esse racha no DEM pode fazer com que Luciano Huck se afaste do partido, lembrando que o apresentador tem planos para disputar a presidência no ano que vem.