Auxílio Emergencial: com fim do benefício, muitas mães não sabem como sustentarão seus filhos

Mulheres que vivem em área de ocupação estão preocupadas com o futuro e não sabem como farão para garantir comida na mesa.

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Muitas mulheres que atualmente estão vivendo em uma área de ocupação na zona norte de São Paulo estão preocupadas com o futuro, pois o fim do Auxílio Emergencial para elas significa que não terão mais como comprar comida.

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Uma dessas mães conversou com o portal G1 e contou que está desempregada há muito tempo, mas vinha conseguindo uma boa renda com a venda de marmitas na porta de sua casa, só que a chegada da pandemia colocou um ponto final em seu trabalho e ela fechou o negócio que havia começado.

Sem ter como pagar o aluguel, acabou sendo despejada e foi parar na área de ocupação Viva Jardim Julieta, onde centenas de famílias estão e todas em situação de extrema pobreza. Essas famílias dependiam do auxílio emergencial e agora não sabem como irão fazer para comprarem comida.

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O auxílio significa comida na mesa, era o que estava sustentando meus filhos. É o que dava para ir ao mercado e fazer uma compra. E agora? A gente faz como?“, questionou uma mãe desesperada.

A chegada do auxílio trouxe alívio para essas famílias e o fim do benefício trará um resultado inverso, ou seja, muitas voltam à situação de extrema pobreza. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou que nesse mês de janeiro foi registrada a maior taxa de extrema pobreza nos últimos 9 anos.

Segundo essa pesquisa da FGV, cerca de 27 milhões de brasileiros agora terão que sobreviver com menos de R$ 246 ao mês. Muitas mães não têm ideia de como poderão comprar fralda, leite, alimento e medicamentos para seus filhos e esperam que o Auxílio Emergencial retorne.