Na semana passada, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargos confirmou a greve dos caminhoneiros para esta segunda-feira, dia 1º de fevereiro. A categoria já encaminhou, ao Cade, um ofício, informando sobre a paralisação, que será por tempo indeterminado.
Nesse ofício, a categoria procurou deixar o mais claro possível que não está satisfeita com a Petrobrás, por causa dos constantes aumentos no preço do diesel, entre outras reclamações. O CNTRC afirmou, que durante a paralisação, tentará manter 30% da frota trabalhando, evitando assim maiores transtornos.
O Ministério da Infraestrutura alega que o CNTRC não é uma entidade de classe que pode representar os caminhoneiros e se pronunciar a respeito desses profissionais e completou: “Nenhum associação isolada pode reivindicar para si falar em nome do transportador rodoviário de cargas autônomo e incorrer neste tipo de conclusão compromete qualquer divulgação fidedigna dos fatos referentes à categoria“.
O Tribunal de Justiça de São Paulo já se adiantou e proibiu que a Rodovia Presidente Dutra seja obstruída durante a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o TJ-SP, se esta determinação não for cumprida, a multa é no valor de R$ 10 mil no caso de pessoa física e de R$ 100 mil quando se tratar de pessoa jurídica.
Enquanto isso, o clima segue tenso entre o Governo Federal e os representantes da categoria, ainda mais depois que a Petrobrás anunciou que o preço do diesel será reajustado em 4,4%.
Os brasileiros até agora não sabem se a segunda-feira realmente será marcada por mais uma greve dos caminhoneiros ou se o movimento será fraco, apenas em algumas regiões.