Gabriella Castro Silva tem 30 anos e ficou muito feliz quando soube que estava grávida, mas no oitavo mês de gestação ficou sabendo que a filha tem cardiopatia congênita e desde então tem feito de tudo para garantir que o bebê possa ter uma boa qualidade de vida quando nascer.
Ela precisou entrar na Justiça para garantir que a menina sobreviva e contou ao portal G1: “Não pedi nada além do que tenho direito”. Gabriella conseguiu o direito de dar à luz e ainda poderá cuidar da criança em uma unidade de saúde em São Paulo.
Ela mora na região metropolitana de Goiânia, em Goiás, e disse que foi um choque quando soube que a bebê tinha uma grave cardiopatia congênita, que é popularmente conhecida como ‘síndrome do meio coração’.
Agora, tudo que Gabriella quer para sua filha é que ela possa receber os cuidados necessários, ter um bom tratamento e que não acredita que está pedindo demais, apenas o que lhe é de direito.
A gestante não tem condições financeiras para arcar com as despesas desses procedimentos, por isso recorreu ao plano de saúde, pois a bebê precisará ser submetida a pelo menos três cirurgias quando nascer.
Gabriella explicou que já conversou com vários especialistas e todos disseram que o melhor lugar para a criança nascer seria em um hospital em São Paulo, mas o plano de saúde negou o pagamento do tratamento e informou que só cobriria as despesas em Goiânia.
Com medo da filha não ter o atendimento adequado, Gabriella entrou na Justiça, ganhou a causa e ficou determinado que o plano de saúde deverá cobrir as despesas do tratamento em São Paulo.