Muitas pessoas que receberam a primeira parcela do auxílio emergencial no valor de R$ 600 viram sua vida mudar para melhor em meio à pandemia da Covid-19. Muitas empresas fecharam suas portas, vários profissionais foram demitidos e não conseguiram mais encontrar uma fonte de renda.
Algumas famílias usaram parte do dinheiro para comprar um fogão a gás, mesmo que usado, o que mudou o dia a dia de todos, já que não precisavam mais preparar as refeições no fogão à lenha. Compraram um botijão de gás, fizeram compras no supermercado e apesar das dificuldades que essa pandemia trouxe, muitas pessoas conseguiram se manter com o benefício.
Mas o fim do auxílio emergencial fez com muitos voltassem à miséria. Sem dinheiro para o gás, o fogão ‘novo’ ficou encostado em um canto e as famílias tiveram que buscar lenha novamente para esquentar as refeições que agora não estão mais ‘fartas’ como antes.
Muitos alegam que o auxílio emergencial chegou ao fim no pior momento, pois a Covid-19 ganhou força no início desse ano, os hospitais voltaram a ficar lotados, o comércio de várias cidades precisou ser fechado novamente e encontrar uma fonte de renda ficou quase impossível para muitos.
Mulher, mãe de família, recebia o auxílio emergencial em dobro, ou seja, por alguns meses teve direito a R$ 1.200 mensais, depois passaram a receber R$ 600 e agora estão sem direito a nada. Quem está no Bolsa Família recebe pouco mais de cem reais e afirma que o dinheiro não dá nem para o básico com o aumento dos preços.
O sonho dessas pessoas que voltaram para a miséria é de que o auxílio emergencial volte o mais rápido possível, pois estão desesperadas e não sabem mais o que fazer para ter o que comer no dia a dia.