A pandemia do coronavírus tem feito milhares de vítimas no mundo inteiro. Desde o final do ano de 2019, o planeta teve que aprender a lidar com o vírus que mudou completamente a vida em sociedade. Para conter a proliferação desenfreada da enfermidade várias medidas foram orientadas pela OMS – Organização Mundial de Saúde.
Entre essas medidas estão a higienização das mãos com água e sabão ou quando não for possível o uso de álcool gel. A máscara de proteção facial e o distanciamento social também foram adotados pela maioria dos países para tentar evitar o avanço da doença. Como é uma enfermidade nova, pesquisadores compartilham novidades sobre a doença constantemente.
A lista de fatores de risco para o coronavírus continuam aumentando e o item mais recente é a esquizofrenia. A conclusão é de um estudo realizado pela universidade americana de Nova York, nos Estados Unidos. Conforme a pesquisa que foi publicada nesta última quarta-feira, 27 de janeiro, as pessoas que sofrem com este transtorno mental tem maior chance de morrer devido ao vírus.
Os portadores de esquizofrenia tem três vezes maior chance de perder a vida do que aquelas que não sofrem de nenhum distúrbio psiquiátrico. Isso quer dizer que a esquizofrenia se tornou o segundo fato de risco mais perigoso, ficando apenas atrás da idade. De acordo com os cientistas, a pesquisa apontou que indivíduos com outros tipos de problema mental, como ansiedade, não tem risco maior de morte pelo vírus.
Para poder chegar a conclusão neste estudo, os profissionais fizeram a análise de mais de 7 mil registros de pacientes que foram tratados com o novo coronavírus no auge da pandemia. Desta maneira é possível ter uma melhor compreensão da enfermidade e o que pode contribuir para a alta taxa de mortalidade que foi observada nos pacientes que sofrem com esquizofrenia.