Ontem foi realizado um evento onde o ministro da Economia acabou dando uma declaração polêmica. Primeiramente, Paulo Guedes admitiu que o auxílio emergencial poderia voltar, mas isso só aconteceria se a situação piorar ainda mais por causa da pandemia e que mesmo assim, o pagamento do benefício poderia bloquear o orçamento.
“Se a pandemia fizer a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo“, declarou o ministro, mas ressaltou que mesmo diante desse cenário, seria feita uma análise para saber se ainda assim o auxílio precisaria voltar.
Paulo Guedes estava acompanhando Bolsonaro no Latin America Investment Conference 2021: A New Decade, a New Word, um evento virtual que contou com o apoio do Credit Suisse.
A declaração do ministro causou polêmica porque de acordo com os dados nacionais, o número de infectados e mortos em decorrência da Covid-19 continua aumentando e para muitos seria a hora de voltar com o benefício.
Só que o Ministro da Economia alega que agora é hora de fazer uma análise e tentar descobrir se esse novo surto de Covid-19 seria realmente porque há uma piora ou se é decorrente das festas de Natal e Ano Novo.
Guedes aproveitou para afirmar que o governo tem um protocolo aperfeiçoado de crise, que pode ser usado a qualquer momento, mas o retorno do auxílio emergencial poderia travar as despesas, bloqueando a economia brasileira. Por isso ele acredita que primeiro deve-se fazer um estudo minucioso antes de aprovar a volta do benefício, já que esta medida traria muitos sacrifícios para o país.