Auxílio Emergencial: Caixa volta a liberar saques amanhã (27) para milhões de beneficiários; quem recebe?

Benefício tem cronograma se encerrando justamente nesta quarta-feira (27); mais de 3 milhões serão contemplados

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Enquanto a discussão acerca de uma possível extensão do Auxílio Emergencial segue a todo vapor nos bastidores políticos, a Caixa Econômica Federal (CEF) retoma nesta quarta-feira (27), a liberação para saques e transferências das últimas cotas do programa, contemplando 3,5 milhões de beneficiários nascidos em dezembro.

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A data será a última das 10 que o banco estatal disponibiliza para os beneficiários neste mês de janeiro, que veio tendo liberações às segundas, quartas e sextas, atingindo assim todos os cadastrados no programa que ainda tinham dinheiro para receber.

Vale lembrar que o pagamento do benefício foi realizado nas poupanças digitais até o final do ano passado. Contudo, o cronograma para saques do montante em espécie ou movimentação do dinheiro para outros bancos só foi permitido em datas posteriores, seguindo assim o padrão adotado. 

Para este grupo foram depositados cerca de R$ 2,7 bilhões nos Ciclos 5 e 6 de pagamentos. Inicialmente, as cotas ficaram disponíveis para utilização no aplicativo Caixa Tem, seja para a realização de pagamentos ou pagamentos de boletos. 

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Vai prorrogar?

Diante do término dos pagamentos do Auxílio Emergencial, cresce a expectativa de milhares de brasileiros em torno de uma possível continuidade do programa criado em abril de 2020. No momento, vários deputados e senadores estão se mobilizando para buscar viabilidade na retomada do benefício.

O governo federal, por sua vez, se mostra praticamente irredutível. Na última segunda-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o assunto, contrariou um cenário que foi divulgado na última semana, de que ele era favorável à volta do programa, e enfatizou que o Auxílio Emergencial “não é aposentadoria”.

O chefe do Executivo, lamentou o fato de milhares de famílias estarem em situação delicada após o encerramento dos pagamentos, mas disse que o país não tem condições de pagar o programa por mais tempo.