O novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), Carlos Eduardo Contar, deu o que falar com o seu discurso de posse na última sexta-feira, 22. Contar aproveitou o momento para fazer duras criticas ao combate leviano a medicamentos de prevenção do coronavírus, o conhecido tratamento precoce da doença, e chegou até a defender a volta ao trabalho contra a “palhaçada midiática fúnebre”.
E não foi só isso, o desembargador disse ainda que os que defendem o “fique em casa” são “picaretas” e que ele pode ser penalizado por suas declarações já que, para ele, o Brasil tem vivido um tempo de “caça às bruxas”.
Para dar início ao seu pronunciamento, Carlos disse ser a oportunidade de se considerar como as coisas têm se apresentado. Segundo ele, é preciso combater a histeria global, a histeria coletiva, o louvor morticínio, a exploração política e a inadmissível violação dos direitos e garantias individuais.
Em seguida, o presidente do TJMS diz que já havia sido falado sobre o combate leviano e indiscriminado que se tem feito diante de medicamentos que, segundo ele, se não curam o vírus, podem ajudar na prevenção ou diminuição do seu contágio. Mesmo assim, o presidente ressalta que tais medicamentos ainda não seriam uma solução perfeita para a pandemia.
Ainda em seu discurso, Contar afirmou que a ordem prática recomenda o seu silêncio, para que assim, ele não seja penalizado durante este tempo de “caça às bruxas”, onde, segundo ele, até o direito de manifestar qualquer tipo de opinião que não seja da “mídia corrompida e partidária” tem disso penalizada. Contudo, o presidente do TJMS ressalta que a idade foi o ensinando que, melhor do estar sempre correto, é estar feliz, isso mesmo padecendo com a indignação, inconformismo e revolta.