Caminhoneiros estão divididos em relação à greve marcada para o dia 1º de fevereiro

Muitos acreditam que uma paralisação nas próximas semanas não contaria com o apoio da população.

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A greve dos caminhoneiros foi anunciada para o dia 1º de fevereiro, eles querem protestar contra o aumento no preço dos combustíveis e também alegam que a tabela de frente não está sendo cumprida, só que a paralisação não conta com o apoio de todos.

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De acordo com Roberto Stringasi, da Associação Nacional do Transporte Autônomo do Brasil, a greve no primeiro dia de fevereiro será ainda maior que a de 2018, mas muitos caminhoneiros não estão dispostos a parar no próximo mês.  

Plínio Dias, presidente do CNTRC, essa greve vem sendo debatida entre os caminhoneiros desde o final do ano passado e a classe ainda estaria dividida porque a pressão é grande. A categoria reclama do Ministério da Infraestrutura, uns querem parar agora, outros acham que não é o melhor momento e o clima é de indecisão. 

Mas muitos caminhoneiros alegam que a categoria está na ‘UTI’ e é crescente a insatisfação com o presidente Jair Bolsonaro. A situação dos caminhoneiros piorou ainda mais com essa pandemia, ainda mais com a atitude de alguns governadores que se viram na necessidade de restringirem o acesso aos estados. 

A aprovação da BR do Mar está entre as reclamações dos caminhoneiros, pois existe a suspeita de que isso ocasionará na migração de muitos caminhoneiros que fazem longas viagens para aquelas mais curtas, saturando o mercado. 

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Especialistas acreditam que se a categoria continuar dividida as paralisações acabarão sendo pontuais e não causar a pressão necessária para que os caminhoneiros tenham as reivindicações ouvidas e analisadas pelo governo.