Diante de um cenário preocupante com o crescimento de novos casos de infecção e óbitos em decorrência da Covid-19, cresce a expectativa sobre quando a campanha de vacinação será iniciada em solo nacional.
Em discurso realizado em Manaus nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu que o processo de imunização no Brasil terá o pontapé inicial ainda neste mês. Segundo o líder da pasta, serão distribuídas 8 milhões de doses, três ou quatro dias após a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) efetuar a liberação do uso da vacina.
Prioridade
Sem detalhar muito, o general das Forças Armadas afirmou que a capital amazonense terá prioridade no plano de vacinação. Nas últimas semanas, Manaus vem apresentando um quadro alarmante com um aumento exponencial no índice de casos da Covid-19.
“Senhores, vamos vacinar em janeiro, e Manaus será a primeira a ser vacinada. Ninguém receberá a vacina primeiro que Manaus”, afirmou Pazuello.
“A vacina será distribuída simultaneamente em todos os estados, na sua proporção de população, e Manaus terá essa prioridade”, pontuou o chefe do Ministério da Saúde.
No início da semana, o responsável pela pasta causou polêmica ao dizer que o processo de vacinação no Brasil iria ser iniciado “no dia D e na hora H”. A declaração rendeu uma forte repercussão e críticas nas redes sociais.
Quais imunizantes?
As primeiras doses das vacinas que serão distribuídas em solo nacional foram produzidas pelo laboratório chinês Sinovac, que desenvolveu a CoronaVac, e o imunizante da parceria entre AstraZeneca com o laboratório britânico de Oxford. Instituto Butantan e Fiocruz, respectivamente, são responsáveis pelo imunizante no país.