Auxílio Emergencial: chances de extensão do benefício crescem e notícia anima brasileiros; detalhes vem à tona

Programa segue com futuro indefinido para 2021. No momento, apenas o cronograma de saques e transferência vem sendo cumprido.

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Nos últimos meses, o Auxílio Emergencial ajudou milhares de famílias brasileiras em meio ao cenário de crise por conta da pandemia do coronavírus. O calendário de pagamentos do benefício, no entanto, como previa o governo, foi finalizado na última semana de dezembro. Com a situação da Covid-19 ainda longe de ser resolvida, cresce a expectativa acerca de uma continuidade do programa em 2021.

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Apesar do governo se mostrar contrário à extensão do benefício até o momento, alguns parlamentares se movimentam protocolando projetos nos quais pedem que o decreto de estado de calamidade pública seja prorrogado por mais tempo, o que viabilizaria o retorno do Auxílio Emergencial. Além deste movimento, as eleições para o comando do Congresso Nacional prometem agitar e aumentar a pressão sob o Ministério da Economia para a continuidade da ajuda.

Candidatos à presidência da Câmara dos Deputados, tanto Baleia Rossi (MDB-SP) como Arthur Lira (PP-AL) já discursaram durante suas respectivas campanhas a favor da manutenção do programa. 

Representante de Rodrigo Maia (DEM-RJ) que ocupou a presidência da Casa até dezembro do ano passado, Rossi afirmou que o governo precisa buscar uma alternativa para ajudar milhares de famílias, tendo em vista que o cenário pandêmico segue delicado. 


“Precisamos buscar uma solução. Ou aumentando o Bolsa Família , ou buscando novamente o Auxílio Emergencial para os mais vulneráveis”,
afirmou Rossi. 

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Artur Lira, por sua vez, defendeu a prorrogação do Auxílio Emergencial, contudo, enfatizou que a medida só deve ser aprovada caso não atinja os limites do Teto de Gastos. 

O governo

O presidente Jair Bolsonaro já declarou diversas vezes que não tem pretensão de continuar com o programa em 2021. Responsável pelo Ministério da Economia, Paulo Guedes até chegou a cogitar uma extensão do programa caso o país vivesse uma segunda onda da Covid-19, algo que vem se concretizando nas últimas semanas, mas acabou voltando atrás no discurso e disse que a iniciativa de manter a ajuda poderia culminar no rompimento dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal .