Desde o início desta pandemia causada pela Covid-19 a situação nunca esteve tão complicada em Manaus como tem sido registrado agora. São tantos óbitos em decorrência da doença que diariamente é preciso abrir dezenas de covas, enquanto os carros funerários formam uma longa fila.
Desde a última terça-feira, dia 5, que a cidade segue em estado de emergência e ficará assim por mais alguns meses, de acordo com o decreto de David Almeida, prefeito de Manaus. Diante do avanço da pandemia na capital amazonense, o prefeito tomou esta atitude acredita que precisará contratar profissionais para conseguir atender tantos pacientes e sepultar os mortos.
Os hospitais em Manaus estão lotados e novos pacientes infectados pelo novo coronavírus já não encontram leito quando apresentam os sintomas mais graves da doença. Esta semana já foi registrado recorde nas internações e os números são superiores aos de abril e maio do ano passado.
O maior cemitério da capital está providenciando novas covas, são dezenas sendo abertas todos os dias, para atender a crescente demanda.
Entre abril e maio de 2020, Manaus teve quase todos os leitos ocupados, os caixões eram colocados um por cima do outro nas valas e agora a situação pode voltar a ficar assim.
O prefeito decretou que todos os eventos estão suspensos até o fim desse mês e foi proibido o corte das contas de água e esgoto até março por causa da situação caótica em que a cidade se encontra. O governo do Amazonas também determinou que as atividades não essenciais deverão permanecer fechadas pelo período de duas semanas, para tentar conter o avanço da Covid-19.