O crime cometido contra a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, cometido na noite da última quinta-feira (24), véspera de Natal, pelo seu ex-marido, comoveu o país e gerou uma grande onda de revolta.
O crime brutal foi testemunhado pelas filhas do casal, que ao se depararem com a mãe sendo esfaqueada imploraram para Paulo José Arronenzi, de 52 anos, parasse com a ação violenta e fria.
“Por favor, para! Para! Para!”, implora uma das três crianças ao assassino.
O crime ocorreu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O acusado foi preso em flagrante por feminicídio e foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da região. Posteriormente, o homem teve a sua prisão preventiva decretada, e aguardará as investigações do caso detido.
O caso
O assassinato brutal de Viviane aconteceu quando Paulo foi deixar as crianças no condomínio onde a juíza morava, na Avenida Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca. Atacada covardemente com golpes de faca, a mulher não resistiu aos 16 golpes aplicados, e morreu ainda no local do crime.
Por algum tempo, Viviane chegou a ter escolta feita por seis homens armados e treinados em artes marciais. Estes a acompanhavam durante todo o dia em dois carros. O intuito já era protegê-la do ex-marido, que havia ameaçado e agredido ela anteriormente. Os dois foram casados entre 2009 e 2020.
A escolta foi concedida após um pedido feito por Viviane. Em um intervalo de menos de dois meses da solicitação, ela dispensou os seguranças após uma solicitação de uma das filhas. O bárbaro assassinato ocorreu na frente das três filhas do casal, as gêmeas de 7 anos, e a mais velha de 9 anos.