Jair Bolsonaro diz que corre risco de vida; pessoas dentro e fora do país querem lhe matar

As declarações foram dadas ao filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, durante entrevista publicada nas redes sociais.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em entrevista concedida ao próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), voltou a falar sobre o atentado sofrido em 2018 na cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais) durante a corrida presidencial. Ele acredita que Adélio Bispo, o agressor, tenha sido financiado por forças políticas que temiam sua candidatura, tendo em vista que pela urna dificilmente seria batido naquele momento.

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Quando questionado sobre pretensões eleitoreiras para 2022, o presidente preferiu manter discrição. Ele afirmou que o seu foco neste momento é o enfrentamento da crise desencadeada pela pandemia do coronavírus, mas salientou que conversa com líderes políticos a fim de escolher um partido de direita para os seus apoiadores ideológicos.

Caso volte a concorrer ao Executivo Nacional, está ciente de que sua vida corre risco, uma vez que os mesmos atores políticos da oposição que teriam fomentado o ataque em 2018 muito provavelmente voltariam a atentar contra a sua integridade física.

“Algumas lideranças políticas, naquele momento, tinham a certeza que não poderiam me deter mais, a não ser me matando. Então, aquilo sim foi uma tentativa de assassinato por interesse político. Então, fica bem claro a todo mundo que a minha vida continua em risco, tendo em vista os interesses eleitorais que temos pela frente”, disse o presidente.

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Apesar dos riscos que sofre, Jair Bolsonaro afirmou que não fugirá da “missão”, deixando uma interpretação implícita sobre a possibilidade de se candidatar em 2022. Ele acredita que existem pessoas dentro e fora do país preocupadas com sua reeleição, sobretudo pela mudança que realizou no Brasil, alegando que ao longo dos dois últimos anos de mandato a corrupção foi extirpada do país.