Faleceu na manhã desta terça-feira (15) o prestigiado cronista esportivo Orlando Duarte, aos 88 anos. Acometido por um quadro severo de Covid-19, não resistiu aos sintomas desencadeados pela síndrome respiratória aguda, vindo a óbito. Em sua prestigiosa carreira na imprensa brasileira, cobriu incríveis 14 edições de Copa do Mundo além de 10 Jogos Olímpicos.
Nascido na cidade de Rancharia, no interior de São Paulo, Orlando Duarte passou por alguns dos principais veículos de imprensa do país, tanto no rádio quanto na televisão. O início da trajetória de enorme sucesso foi no jornal O Tempo, seguindo pela Gazeta Esportiva, Joven Pan e Rádio Banderantes.
No início da década de 1960, foi convidado a participar do projeto recém-criado da TV Cultura, sendo diretor de esportes. Anos depois, viria a passar pelo SBT, Record, Globo e Band. Com seus prognósticos e análises precisas, virou um dos principais nomes do jornalismo esportivo brasileiro, cativando uma multidão de torcedores.
Orlando Duarte ganha homenagens
Ao longo desta terça-feira, diversas pessoas que trabalharam com Orlando Duarte estão deixando suas últimas mensagens de condolências. É o caso do narrador esportivo Nilson Cesar, do Grupo Jovem Pan, um dos primeiros a se pronunciar sobre a tragédia. “Morreu nosso irmão, grande amigo e companheiro Orlando Duarte. Isso sim. Nos ensinou muito”, disse o locutor.
Morreu o querido amigo Orlando Duarte. Aprendi muito com seu talento e história. Que Deus o receba para falar da Olimpíada do Céu. pic.twitter.com/zePgaij3Xv
— Flavio Prado (@flaviopradojpgz) December 15, 2020
Consta no repertório de Orlando Duarte uma vasta contribuição para a literatura brasileira. Além de livros memoráveis sobre o futebol e as Olimpíadas, foi autor de romances como O Homem que Volta e Os Desesperador. Em 2012 foi diagnosticado com Alzheimer, aposentando-se do esporte.