A lua passará em frente ao sol nesta segunda-feira, dia 14 de dezembro, para poucos e sortudos observadores que estiverem em pontos da América do Sul, incluindo o Brasil, além de outras regiões ao redor do mundo. Por aqui, o fenômeno será parcial, atingindo sua totalidade apenas em determinados lugares do Chile e da Argentina.
Segundo informações do professor Roberto Costa, do departamento de astronomia do IAG (USP), em nenhum local do Brasil o eclipse poderá ser visto em sua totalidade. “No Rio Grande do Sul, cerca de 60% do disco do Sol estará encoberto pela Lua. No Paraná, aproximadamente 50% e em São Paulo e Rio de Janeiro, em torno dos 40%”, afirmou.
O fenômeno terá início às 11h33 pelo horário de Brasília, terminando às 15h53. A depender do ponto em que o observador se encontre, o ápice do eclipse poderá variar em seu horário. A Nasa transmitirá ao vivo, para aqueles que não dispuserem da aparelhagem adequada para visualizar o fenômeno, ou ainda que enfrentem condições climáticas adversas para admirar o eclipe.
Cuidados ao ver um eclipse solar
Em hipótese alguma o observador poderá olhar diretamente para o sol. Isso pode comprometer a visão, desencadeando danos irreversíveis. Somente com a aparelhagem adequada é que se pode visualizar o fenômeno, seja por meio de óculos ou visores manuais especiais confeccionados com filtros de bloqueio de raios solares.
Outro ponto de atenção é para a certificação adequada. É necessário que os filtros bloqueiem mais de 99,999% da luz solar e, no mercado paralelo, muita falsificação não entrega essa proteção, acendendo sinal de alerta para o consumidor. Telescópios, telefones celulares, câmeras e binóculos também podem ser usados, desde que possuam os devidos filtros solares certificados, caso contrário, os danos à visão poderão ser para sempre.