Auxílio Emergencial: Paulo Guedes diz a investidores se benefício será pago em 2021

Ministro da Economia participou de evento com investidores estrangeiros e falou sobre o tema.

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Ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes participou de encontro com investidores internacionais na manhã desta quarta-feira (9). O evento Asia Summit foi promovido pelo Mikken Institute e realizado por meio de videoconferência.

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No encontro com os investidores, Guedes abordou três temas importantes: teto de gastos, Auxílio Emergencial e redução de subsídios. Sobre este último item, o ministro não deixou claro em quais setores haverá esse corte, mas garantiu que será de uma forma geral.

Guedes também afirmou que após a Reforma da Previdência no primeiro ano do governo de Bolsonaro e da guerra contra a pandemia do coronavírus, neste ano, os economistas têm se perguntado o que virá daqui para frente.

O ministro foi enfático ao dizer que o país voltará às reformas e que vai respeitar o teto de gastos – mecanismo criado em 2016 que impede que os gastos públicos subam mais do que a inflação do ano anterior. O teto de gastos ajuda no controle dos gastos do governo.

Guedes sinaliza fim do Auxílio Emergencial

O Auxílio Emergencial, benefício pago a quase 70 milhões de brasileiros durante a pandemia do coronavírus, chegará ao fim no dia 31 de dezembro. O ministro Paulo Guedes falou sobre isso na reunião com os investidores internacionais.

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“Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim desse ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios”, afirmou o ministro.

O benefício vem sendo pago pelo governo federal desde abril. No começo, foram prometidas três parcelas de R$ 600. Depois, o governo federal pagou mais duas do mesmo valor. Por fim, foram definidas quatro pagamentos de R$ 300.