Cumprindo agenda em Foz do Iguaçu, no Paraná, nesta terça-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a extensão de benefícios, como o Auxílio Emergencial e outros programas para ajudar os brasileiros em tempos de pandemia. De acordo com o chefe do Executivo, perpetuar alguns benefícios é caminho certo para o “insucesso”.
De acordo com o colunista Valdo Cruz, a ala política do governo já tem feito apelos para o Auxílio Emergencial ser prorrogado por mais dois ou três meses no próximo ano. A expectativa era que Bolsonaro decidisse sobre o futuro do programa depois das eleições municipais.
Acompanhado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, o chefe do Executivo mencionou o Auxílio em seu discurso, classificando como uma ajuda importantíssima à população.
“Ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos por ocasião da pandemia. Alguns querem perpetuar alguns benefícios. Ninguém vive dessa forma. É o caminho certo para o insucesso”, afirmou o presidente.
Decisão necessária
Ainda no discurso, Bolsonaro disse que é necessário ser tomada e oficializada uma decisão sobre a extensão do Auxílio Emergencial ou a criação de novos auxílios. Há alguns meses, o governo esteve bem próximo de anunciar o Renda Cidadã, que viria como substituto do Bolsa Família.
Enquanto a ala econômica, liderada por Paulo Guedes, é mais conservadora e não se mostra interessada em uma nova extensão do Auxílio Emergencial, a ala política do governo e parlamentares do Congresso se movimentam pedindo uma nova prorrogação do programa, que se concretizada, será a terceira desde a sua criação.