Ministério Público toma dura decisão, após acidente com 41 mortes em rodovia de SP

MPT abriu representação contra duas empresas envolvidas no grave acidente.

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O acidente entre ônibus e caminhão no quilômetro 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, em Taguaí, interior de São Paulo, ocorrido por volta das 7h da última quarta-feira (25), deixou 41 mortes. Cinco pessoas ainda continuavam internadas até a noite de ontem e seis receberam alta hospitalar.

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O ônibus da empresa Star transportava 50 pessoas, além do motorista, e saiu de Itaí com destino a empresa Stattus Jeans. No trajeto, houve o acidente e 41 pessoas perderam suas vidas – entre elas o motorista da carreta que transportava esterco. Trinta e nove vítimas foram enterradas em Itaí.

Havia muitos jovens que trabalhavam na empresa no ônibus. Entre os poucos que conseguiram sobreviver está o motorista do veículo, cuja identidade não foi revelada. O acidente está sendo investigado e o motorista pode responder por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) se ficar comprovado que ele tentou ultrapassagem em local perigoso.

MPT vai para cima das empresas envolvidas

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma investigação sobre o acidente ocorrido na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho. A representação do MPT é contra as empresas envolvidas no acidente: a Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, onde as vítimas trabalhavam, e contra a Star Fretamento e Locação Eireli, empresa que fazia o transporte.

Pelo menos dois parentes de vítimas afirmaram que seus familiares já haviam reclamado das condições do ônibus – não havia cinto de seguranças em alguns bancos, por exemplo – e também da velocidade do motorista no trajeto. No momento do acidente, algumas pessoas dormiam no veículo. 

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