Após Bolsonaro falar em prisão perpétua, assassinas de Rhuan recebem dura pena

Mãe do garoto e a companheira dela foram condenadas pela Justiça e passarão os próximos anos na cadeia.

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A morte do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, em maio do ano passado, repercutiu em todo o Brasil. A criança foi assassinada pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa. Até o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou sobre o ocorrido à época.

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“O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua”, postou Bolsonaro nas redes sociais.

Muitos apoiadores do presidente defendem a pena de morte em certos crimes e o assassinato de Rhuan, de forma cruel, acendeu essa discussão. Como a Constituição Federal não permite, o tema não foi adiante. Ontem, as assassinas foram condenadas pelo Tribunal do júri de Samambaia, no Distrito Federal.

Rosana foi condenada a 65 anos de detenção, enquanto Kacyla pegou 64 anos. Nas redes sociais, muita gente comemorou o desfecho do caso. A soma das duas, somada, chega a 129 anos. A legislação brasileira, porém, não permite que uma pessoa fique detida por mais de 30 anos.
Apesar disso, Rosana e Kacyla devem passar os próximos anos na cadeia.

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As mulheres foram condenadas pelos crimes de homicídio qualificado, lesão corporal gravíssima, tortura, ocultação e destruição de cadáver e fraude processual. Antes de ser morto, Rhuan já havia sofrido muitos maus tratos, inclusive teve o órgão genital decepado.