Caso Rhuan: mãe assassina diz que a carne do filho em churrasqueira tinha ‘cheiro bom’

Mãe e namorada foram condenadas a prisão em regime fechado após as crueldades cometidas contra o menino.

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Chegou ao fim a luta pela Justiça ao menino Rhuan Maycon da Silva Castro, cruelmente torturado e morto aos 9 anos de idade em 2019. O juiz Fabrício Castagna Lunardi proferiu, no Tribunal do Júri de Samambaia, as respectivas penas contra Rosana Auri da Silva, mãe do menino, e Kecyla Priscyla Santiago, companheira da assassina. Ambas foram condenadas a 65 e 64 anos de reclusão, respectivamente, em regime fechado.

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Dados obtidos pelo Metrópoles constantes na sentença mostram o caráter de barbaridade do crime. Para as autoridades não restam dúvidas de que tudo foi “friamente planejado” pelas duas mulheres, que em momento algum demonstraram remorso pelo crime cometido.

O juiz descreve os traços de psicopatia nas personalidades das duas mulheres, além das sucessivas tentativas de manipular as investigações em favor próprio. “O nível de perversidade da ré Rosana é tamanho que, ainda no local do homicídio, ao ser perguntada pelo delegado ‘Vocês comeram a carne da criança?’, respondeu a ele: ‘Não, mas o cheiro estava bom’”, diz o documento.

Para ocultar o cadáver do pequeno Rhuan, as duas mulheres o jogaram dentro de uma churrasqueira na chácara onde viviam, em Samambaia, e atearam fogo para que o corpo fosse incinerado.

Enquanto a companheira acendia a churrasqueira, a mãe da criança degolou Rhuan ainda vivo e, na sequência, desferiu ao menos 11 facadas em seu corpo para concluir o assassinato. As torturas contra o garoto, porém, estenderam por toda a vida. Ele era impedido de ir à escola e chegou a ter o membro reprodutor decepado pelas mulheres, que fugiam constantemente para que o pai não tivesse condições de resgatá-lo.

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