O trágico acidente entre um caminhão e um ônibus matou 41 pessoas na altura do km 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, no município de Taguaí, estado de São Paulo. A polícia investiga as causas que podem ter ocasionado a tragédia, mas ao que tudo indica pode ter sido falha humana.
As vítimas do acidente entre o ônibus e o caminhão já começaram a ser veladas na noite desta última quarta-feira, 25 de novembro, na cidade de Taguaí, São Paulo. De acordo com a prefeitura do município, das 41 vítimas mortais durante a colisão, 39 moravam na cidade. Por esse motivo, os corpos estão sendo velados a cada oito por vez. A cerimônia fúnebre está acontecendo no ginásio de esportes da cidade.
A prefeitura também informou que vai fornecer a iluminação para que os enterros possam acontecer durante a noite. Também ficou designado que os parentes e amigos usem máscaras de proteção e mantenham o distanciamento social, conforme protocolo de segurança para prevenção contra a Covid-19.
O velório coletivo das vítimas do acidente está sendo marcado por forte dor e comoção dos familiares que tem que se despedir rapidamente dos seus entes queridos, já que a cerimônia não pode ser estendida por um longo período em virtude da pandemia. A polícia militar e equipes de saúde vão estar de prontidão do lado de fora do ginásio para poder acompanhar o velório.
A prefeitura da cidade disse que vai prestar toda assistência necessária aos familiares das vítimas da tragédia que deixou a população de luto e gerou grande comoção no Brasil inteiro. O motorista do caminhão que estava carregado de esterco acabou invadindo uma propriedade rural.
De acordo com a informação da companheira do motorista do caminhão, que morreu no acidente, ele não tinha habilitação para dirigir esse tipo de veículo. O homem chegou a ser socorrido, mas infelizmente não conseguiu sobreviver em virtude da gravidade dos ferimentos e faleceu no pronto-socorro.