Advogada surta em padaria humilhando funcionários e clientes pela cor da pele: ‘Negro e veado’

Uma das funcionárias chega a chorar quando se recorda das cenas de humilhação que vivenciou.

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Funcionários de uma padaria localizada em São Paulo estão fazendo denúncias contra uma mulher acusada de crimes de racismo. A agressora é apontada como sendo a advogada Lidiane Biezok, que esteve na padaria Dona Deôla na última sexta-feira, de dia 20 de novembro.

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Os ataques verbais cometidos pela advogada passam desde questões raciais a homofóbicas. Pessoas que estavam no local sacaram seus aparelhos celulares para fazerem a filmagem das cenas. Além de gritar com os funcionários, ela agride outros clientes e chega a derrubar diversos objetos da padaria no chão, causando um grande prejuízo do ponto de vista financeiro.

Em entrevista concedida para o portal de notícias G1, Wanderleia do Nascimento, que trabalha nessa padaria, recordou algumas frases preconceituosas que ouviu da boca da advogada. “Olhe para o seu cabelo, você é negro. Olhe para a minha cor, eu sou loira. Você é um negro e veado”, teria dito a agressora.

Luana da Silva Lopes, outra funcionária deste estabelecimento, chega a chorar quando se recorda dos cruéis ataques que recebeu. Segundo ela, um sentimento de muita raiva surge de seu coração a partir do momento em que a cena volta para a sua mente, em uma triste memória.

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Osvaldo da Silva Santana, um terceiro funcionário que estava na loja no momento das agressões, questiona qual a necessidade da advogada agir com tamanha crueldade. Ele salienta que a cliente não foi destratada em nenhum momento, e que todos estavam ali para lhe servir como maneira de desempenhar os seus respectivos trabalhos, sem justificativa para as humilhações.